Flamengo é goleado pela Universidade de Chile por 4×0 pela Copa Sulamericana

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Se vale como lição, que seja de tudo que o Flamengo não pode fazer se quiser conquistar o título do Brasileirão. Em noite catastrófica, o Rubro-Negro recebeu e foi humilhado por 4 a 0 pela Universidad de Chile, nesta quarta-feira, no Engenhão, na primeira partida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. Apático, desastroso defensivamente, nulo no ataque, com os craques em baixa e com direito a uma expulsão justa após entrada absurda de Aírton, o time carioca vai para casa cabisbaixo, mas com a certeza de que o placar ficou barato.

No lugar de Montillo, carrasco da eliminação na Libertadores de 2010, também após derrota no Rio, mas por 3 a 2, Vargas foi o carrasco da noite. O atacante marcou dois gols, sofreu pênalti e fez Welinton lembrar o passado recente de vaias com dribles desconcertantes. José Rojas e Lorenzetti completaram para os chilenos, que ainda desperdiçaram um pênalti e tiveram um gol mal anulado.

Na próxima quarta-feira, em Santiago, as duas equipes voltam a se encontrar, e o Fla precisa vencer por quatro (a partir de 5 a 1) ou mais gols de diferença para enfrentar o Arsenal, da Argentina, nas quartas de final. A repetição do placar leva a decisão para os pênaltis.

No próximo domingo, às 18h (de Brasília), novamente no Engenhão, o Rubro-Negro pega o Santos, pela 31ª rodada do Brasileirão. Para completar a noite de horror, Luxemburgo, que já não tem Thiago Neves, Ronaldinho e Renato, suspensos, pode perder Bottinelli para a partida. O argentino deixou o campo com suspeita de fratura no pé esquerdo.

Com direito a baile, La U goleia no primeiro tempo

O mesmo adversário, o mesmo filme. Assim como na partida de ida das quartas de final da Libertadores de 2010, no Maracanã, a Universidad de Chile não deu bola para o Flamengo nem para os rubro-negros. Fora de casa, partiu para cima cheia de autoridade e atropelou o adversário com um primeiro tempo que beirou a perfeição, conforme os 3 a 0 no placar deixam claro. E o beirou é porque podia ter descido para o intervalo vencendo ainda com mais folga.

Um chute forte de Castro para boa defesa de Felipe logo no primeiro lance deixou claro que os chilenos não vieram para o Rio de Janeiro para se defender. Além da disposição ofensiva, La U encontrou pela frente um Flamengo totalmente desarrumado defensivamente, sentindo muito a ausência de Alex Silva, e sem poder ofensivo. Suspensos da partida contra o Santos, domingo, Ronaldinho e Thiago Neves estiveram em campo, mas somente de corpo presente, uma vez que nada acertaram.

Aos 13, a pressão da Universidad se transformou em gol. Após bate e rebate na área, a bola sobrou limpa para José Rojas chutar colocado de canhota no canto direito de Felipe. O goleiro até chegou na bola, mas sem firmeza, e a viu tocar na trave e em seu corpo antes de cruzar a linha. Acuado, o Flamengo forçou a primeira defesa do goleiro Jhonny Herrera somente aos 25, em chute de longe de Airton. Já depois de La U ter ter gol de Lorenzetti mal anulado pela arbitragem.

No minuto seguinte, porém, o volante dificultou ainda mais as coisas para sua equipe, ao ser expulso com justiça. Ele deixou o pé no joelho de Osvaldo Gonzalez após levar a pior em dividida. Pouco depois, mais um problema para o Fla: Bottinelli, com dores no tornozelo, deu lugar a Renato Abreu.

Quase sem passar do meio-campo, o Rubro-Negro segurou a desvantagem mínima até os 42, quando em um minuto foi vazado duas vezes: primeiro, Mena escorou lançamento de Lorenzetti para Vargas chutar de primeira para o fundo da rede. Logo em seguida, Welinton furou feio e deixou o próprio Vargas avançar com liberdade e tocar na saída de Felipe: 3 a 0 para La U. Fora o baile.

Chilenos vencem por 4 a 0, e ficou barato!

O Flamengo voltou do intervalo mais preocupado em evitar uma catástrofe maior do que em diminuir o placar, com Maldonado no lugar de Deivid. Não deu muito certo. Totalmente desestruturado defensivamente, a equipe era presa fácil para a Universidad de Chile, mesmo após a expulsão de Castro, aos cinco, por atingir Willians com o cotovelo. A jogada tinha passado despercebida pelo árbitro, que foi avisado pelo quarto árbitro e pelo auxiliar do lance.

A superioridade chilena foi comprovada novamente aos 16, quando David Braz segurou e derrubou Castro na área: pênalti. Na cobrança, Felipe impediu gol de Rodriguez em lance polêmico. A defesa aconteceu em dois lances e ficou a dúvida se a bola ultrapassou ou não a linha. A jogada animou Luxemburgo, que trocou Galhardo por Jael em busca de ao menos um gol.

Na primeira jogada, o atacante aproveitou cruzamento de cabeceou firme no travessão. Boa jogada, mas isolada. No contra-ataque seguinte, aos 26, Rodriguez descolou lindo passe de calcanhar para Lorenzetti chutar bonito de esquerda e fazer 4 a 0.

A partir daí, o que se viu foi uma Universidad de Chile abusando do preciosismo e colocando o adversário na roda, diante de um Flamengo que praticamente dá adeus à possibilidade de conquistar um título internacional depois de 12 anos. Que venha o Brasileirão.

fonte: globoesporte.com


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