Parte dos vídeos contra candidato de MS é retirada do YouTube

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A Google Brasil já retirou do ar alguns dos vídeos do YouTube que contêm acusações contra o candidato a prefeito de Campo Grande Alcides Bernal, do Partido Progressista (PP).

A remoção atende a um pedido feito pela Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul, que inicialmente não foi cumprido pela empresa, provocando a detenção do diretor-geral da companhia, Fábio Coelho.

O procedimento para bloqueio dos conteúdos começou na quinta-feira (28).

O mesmo vídeo que motivou o pedido do político foi postado diversas vezes por usuários diferentes.

Alguns deles já não estão acessíveis, outros continuavam rodando normalmente, conforme foi constatado pelo G1.

Quando as imagens já bloqueadas são acessadas, aparece a mensagem “Este conteúdo não está disponível em seu país devido a um requerimento legal do governo”.

Consequências
Também por conta da desobediência, o juiz responsável pela decisão, Flávio Saad Peron, da 35ª Zona Eleitoral da capital sul-mato-grossense, estabeleceu, além da detenção de Coelho, que o site de compartilhamento de vídeos ficasse fora do ar por um dia na cidade, e se possível também no estado.

Um ofício foi encaminhado à Embratel no mesmo dia em que a sentença foi feita, para que a companhia de telefonia e internet cumprisse a demanda. No entanto, após consultar um técnico, o juiz decidiu que oficiaria também a Oi.

O motivo, segundo ele, é que são essas duas companhias responsáveis pelo sinal que mantém o YouTube acessível no estado.

Repercussão
Depois que Peron determinou a prisão de Coelho, a Google Brasil chegou a entrar com habeas corpus, que foi negado.

Diante da negativa, de acordo com nota encaminhada apela empresa, não restou outra alternativa senão remover as imagens.

O texto diz que a companhia preza pela liberdade de expressão, sendo o YouTube uma plataforma que permite aos usuários expressarem-se por meio das imagens postadas. Quando um vídeo é denunciado, segundo o comunicado, o conteúdo é analisado pela empresa e só é removido se ela julgar necessário.

fonte: G1


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