Ministro da Educação fala da nova prova do Enem

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O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou na noite desta quarta-feira (13) que os reitores da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) aprovaram por unanimidade a matriz de habilidades que serão incluídas no novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A matriz é uma espécie de guia que orienta a elaboração dos itens da prova.

De acordo com o ministro, também ficou definido entre o MEC e os reitores que um modelo de prova do novo Enem será divulgado “o quanto antes” para que os estudantes possam se preparar. Ele não soube precisar quantas universidades devem aderir ao novo vestibular, mas antecipou que a ideia é aplicar pelo menos duas provas por ano, apesar da questão orçamentária. Segundo Haddad, ficou definido que haverá provas de língua estrangeira.

Segundo Haddad, “a partir deste momento, se inicia um processo de reforma curricular do ensino médio.” O documento que vai especificar o conteúdo do vestibular unificado deverá ser divulgado nesta quinta-feira (14), após ser apresentado ao Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). “Amanhã [quinta-feira] à tarde, o documento estará disponível no portal do MEC”, prometeu o ministro.

“É uma matriz de habilidades com conteúdos tradicionais do ensino médio. Não se está reinventando nada, até em respeito aos alunos que estão concluindo o ensino médio”, disse Haddad. “Não se trata de esvaziar o ensino médio dos conteúdos, mas abordá-los de forma a privilegiar a capacidade de raciocínio, de integração das áreas”, completou.

Unificação

Haddad havia anunciado a proposta de unificar o vestibular das universidades federais do país no fim de março. O exame trá 200 questões de múltipla escolha e uma redação e deverá ser aplicado em dois dias. Atualmente, o Enem tem 63 questões e uma redação. O objetivo da unificação do vestibular é reestruturar os currículos do ensino médio em todo o país, que, atualmente, costumam ser focados no vestibular das universidades em cada estado.

No dia que anunciou o novo Enem, o ministros destacou que apenas 0,04% dos estudantes matriculados no primeiro ano do ensino superior têm origem em estado diferente da unidade da federação onde estudam. “Nos Estados Unidos, 20% dos alunos são oriundos de estados diferentes de onde cursam a universidade”, comparou.

Segundo o modelo proposto, após receber o resultado da sua prova no Enem, o aluno poderá listar até cinco cursos, nas instituições de sua preferência (também limitado a cinco) e concorrer com os demais candidatos do país.

A nota de corte dos cursos será determinada por essa concorrência entre os alunos. Ou seja, se mais alunos com notas altas concorrerem a um determinado curso, a nota de corte será mais alta. O aluno poderá mudar suas opções até o penúltimo dia do anúncio do resultado pela instituição.

fonte: g1


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