Após três tentativas frustradas de entrar nos EUA, mexicano se mata em fronteira

Após três tentativas frustradas de entrar nos EUA, mexicano se mata em fronteira

Após três tentativas frustradas de entrar nos EUA, mexicano se mata em fronteira

Guadalupe Olivas Valencia, de 45 anos, pulou da Ponte México, de uma altura de 10 metros, entre as cidades de Tijuana e de San Ysidro, na Califórnia


Um imigrante mexicano morreu após se jogar de uma ponte na fronteira entre os Estados Unidos e o México, nesta terça-feira (21), enquanto era deportado ao seu país de origem junto a outras pessoas na mesma situação.
Guadalupe Olivas Valencia, de 45 anos, era do estado de Sinaloa, no noroeste da nação latina, e já havia sido deportado outras duas vezes, sendo parado pela polícia norte-americana pela terceira vez na última última segunda-feira (20), na cidade de San Diego, nos EUA .
Após ter se jogado da Ponte México, de uma altura de 10 metros, entre as cidades de Tijuana e de San Ysidro, na Califórnia, Olivas foi levado inconsciente a um hospital da região, mas não resistiu aos graves ferimentos da queda.
Em um primeiro momento, a identidade do mexicano não havia sido descoberta, já que o homem não levava consigo nenhum documento de identificação. No entanto, Olivas estava carregando uma bolsa com seus objetos pessoais, um pouco de alimento, água e roupas que o Escritório de Aduanas e Fronteiras (CBP, na sigla em inglês) dos Estados Unidos entrega aos imigrantes com seu nome.A morte do mexicano aconteceu no mesmo dia no qual o secretário de Segurança Nacional dos EUA, John Kelly, disse que o país contratará 15 mil novos agentes para atuar contra a imigração ilegal nas fronteiras e na busca dos ilegais que já estão na nação. John Kelly afirmou também que imigrantes ilegais que cometerem um crime de qualquer gravidade ou representarem um “risco público à segurança nacional” serão rapidamente deportados.

Ações contra imigração
Além disso, em pouco mais de um mês no cargo, o presidente norte-americano, Donald Trump, já ficou conhecido pelas suas medidas contra imigração, tentando impedir a entrada de estrangeiros de sete países de maioria muçulmana, e mantido sua posição sobre a construção de um muro na fronteira com o México para o mesmo fim.
No dia 27 de janeiro, o presidente dos EUA determinou novos mecanismos de controle de imigrantes e refugiados no país para, segundo ele, impedir a entrada de terroristas. Uma das medidas barra a entrada de cidadãos do Iraque, da Síria, do Irã, Sudão, da Líbia, Somália e do Iêmen – países majoritariamente muçulmanos – por 90 dias.
O decreto suspende temporariamente o programa de refugiados do país, e proíbe por tempo indeterminado a entrada de refugiados sírios. No entanto, no último dia 3, um juiz federal do estado de Washington determinou a suspensão temporária do veto do republicano. No dia 4 de fevereiro, o Departamento de Estado acatou à decisão do juiz e liberou vistos suspensos de imigrantes.
Com isso o governo se viu obrigado a parar o cancelamento de vistos – entre 60 mil e 100 mil estrangeiros afetados pelo decreto. No entanto, ainda neste sábado, o governo norte-americano entrou com um recurso para tentar bloquear a decisão do juiz. O que foi rejeitado, neste domingo, por um tribunal de apelações norte-americano.

Até agora, os viajantes estão sujeitos aos mesmos procedimento que existiam antes da ordem de Trump. Prevê-se que a disputa legal entre juízes e o presidente acabe no Supremo Tribunal dos EUA.
Fonte: Últtimo Segundo/Mundo/Com informações da Ansa


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