Preço do dólar cai e perde quase 6% na semana

Dolar

O dólar comercial engatou a quarta queda seguida nesta sexta-feira (7) e fecha a semana com desvalorização de quase 6% no período, prosseguindo com o recente ajuste em meio à menor apreensão de investidores com uma nova disparada da moeda.

A moeda norte-americana caiu 0,81% e fechou cotada a R$ 1,771 para a venda.

Na véspera, a divisa havia recuado 2,51%. Ao longo desta semana, o dólar acumula queda de 5,87%.

Em setembro, o dólar havia disparado 18%, maior alta mensal em nove anos. No ano, a moeda ainda tem alta de 6,3%.

Banco Central
De modo geral, operadores relataram que o nervosismo que provocou o salto da moeda no mês passado tem diminuído, em meio às discussões para uma solução na crise de dívida na zona do euro e à atuação do Banco Central (BC) no mercado.

“O mercado entendeu que o BC vai agir para conter mais volatilidade, e aí se sente mais tranquilo”, disse o operador de câmbio da corretora Renascença José Carlos Amado.

No final de setembro, quando o dólar chegou a ser negociado acima de R$ 1,95 na venda, a autoridade monetária retomou os leilões de swap cambial tradicional, com o intuito de evitar o aumento da volatilidade. O BC já fez três operações desse tipo, que equivalem a uma venda de dólares no mercado futuro.

O presidente do BC, Alexandre Tombini, vem reiterando que a instituição atuará sempre que identificar uma disfuncionalidade no mercado de câmbio.

Investidores se vêem ainda às voltas com especulações sobre uma eventual redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre derivativos cambiais.

Mas, em nota divulgada nesta sexta-feira, o Ministério da Fazenda informou que não cogita retirar ou fazer qualquer redução nas alíquotas de IOF sobre operações com derivativos no mercado financeiro ou sobre outro ativo gravado pelo tributo.

A despeito dos fatores internos, o mercado segue atento ao noticiário internacional, afirmou Amado, da Renascença. Mais cedo, o dólar chegou a cair 1,82%, após dados positivos sobre o mercado de trabalho norte-americano aliviarem temores de uma recessão nos Estados Unidos.

No início da tarde, contudo, a moeda praticamente zerou as perdas, depois que a agência de classificação de risco Fitch rebaixou os ratings soberanos de Itália e Espanha, num golpe aos esforços de líderes da zona do euro para combater a crise de dívida que assola a região.

fonte: G1


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