Segundo IBGE, preço de transporte sobe e prévia do IPCA vai a 0,77%

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Preço para consertar carro já começou a subir, bem como para estacionar. Variação dos preços de alimentos e bebidas também acelerou.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), prévia do índice oficial usado para basear as metas do governo de controle dos preços, acelerou para 0,77% em abril, segundo informou nesta quarta-feira (21), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em março, a prévia ficara em 0,60%. Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 6,44% e, no ano, de 3,14%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a taxa ficara em 0,48%.

Os grupos alimentação e bebidas, cuja taxa de variação passou de 0,46% para 0,79%, e transportes, que viu os preços acelerarem de 1,11% para uma alta de 1,45%, exerceram as principais contribuições pela aceleração do índice no mês.

No grupo de gastos com transporte, o preço dos combustíveis tiveram a maior influência sobre o índice, com variação de 5,26%. O preço da gasolina acelerou de 0,76% para 4,28% e o do etanol, de 4,68% para 16,40%. No período, os preços das tarifas dos ônibus urbanos passaram de uma alta de 0,83% para um avanço de 0,62% e dos intermunicipais: de 1,94% para 0,87%.

Também ficaram mais caros outros itens, como conserto de automóveis (de -0,12% para 1,65%), automóvel usado (de -1,54% para 1,37%) e estacionamento (de 0,09% para 4,06%). Mas, ficaram mais baratas as passagens aéreas apresentaram queda de 9,39% contra 29,16% em março e os automóveis novos seguiram em queda (de -0,29% para -0,39%).

Alimentação e habitação mais caras
Em abril, o IBGE aponta como as principais resultados as variações de preços de cebola (de 3,67% para 22,56%), leite pasteurizado (de -0,38% para 1,58%), batata-inglesa (de 9,66% para 10,05%), feijão carioca (de -6,91% para 5,99%), pescados (de 0,08% para 2,91%), ovo (de 4,22% para 4,43%), frango em pedaços (de 1,53% para 2,45%) e café moído (de 2,09% para 2,10%), entre outros.
No entanto, outros itens ficaram mais baratos, como carnes (de -2,33 % para -0,43%), açúcar refinado (de -2,55% para -2,49%) e frutas (de 3,33% para -0,81%).

No grupo habitação, que também registrou aceleração de preços: de 0,39% em março para 0,72%, as influências partiram de aluguel residencial (de 0,40% para 0,76%) e condomínio (de 0,60% para 0,99%). Dentro desse tipo de gasto, as contas de água e esgoto também contribuíram. Os preços passaram para uma alta de 1,06% em abril contra 0,41% de março.

Em abril, ainda registraram alta as despesas com vestuário (de 0,37% para 1,46%), o grupo saúde e cuidados pessoais, de 0,35% em março para 0,57%. Os eletrodomésticos (de -0,54% para -0,98%), os itens de TV, som e informática (de -0,90% para -0,60%) e mobiliário (de 1,10% para 0,24%) fizeram com que os artigos de residência passassem de 0,26% para -0,07%.
Por região

Dentre os índices regionais, o maior foi partiu de Curitiba (1,26%) e o menor, de Brasília (0,42%).

fonte: G1


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