Cientistas detectam nascimento de novo planeta em nuvem de poeira estelar

Cientistas detectam nascimento de novo planeta em nuvem de poeira estelar

Cientistas detectam nascimento de novo planeta em nuvem de poeira estelar

Astrônomos descobriram sinais de um ‘planeta filhote’ semelhante a Urano ou Netuno que está se formando ao redor de uma estrela fora do sistema solar

Astrônomos descobriram sinais de um ‘planeta filhote’ que está se formando ao redor de uma estrela distante 176 anos-luz da Terra.
O novo planeta foi detectado a partir de telescópio localizado no Chile e, apesar de parecer distante, está próximo à Terra em termos astronômicos.
Cientistas acreditam que se trata de mais um “gigante de gelo”, semelhante a Urano ou Netuno em nosso Sistema Solar. Os resultados serão publicados na revista científica “Astrophysical Journal Letters”.
Desde que os primeiros planetas fora do Sistema Solar passaram a ser encontrados, nas duas últimas décadas, astrônomos descobriram que eles não necessariamente acompanham o mesmo modelo dos oito planetas que orbitam o Sol.
Existe uma grande diversidade na configuração dos sistemas planetários, bem como nas características dos próprios exoplanetas.
Não há consenso, contudo, sobre a forma como essa diversidade surge. Também há debate sobre a formação de “gigantes de gelo” tal qual esse novo planeta, identificado em uma nuvem de poeira ao redor da estrela TW Hydrae.
Takashi Tsukagoshi, da Universidade de Ibaraki, no Japão, e seus colegas usaram um telescópio no norte do Chile para olhar de perto o local de formação do novo planeta. A TW Hydrae é uma das mais jovens estrelas próximas à Terra. Tem aproximadamente 10 milhões de anos.
Graças à sua proximidade e ao fato de seu eixo de rotação apontar em direção à Terra, os astrônomos foram capazes de obter uma visão frontal do sistema planetário em desenvolvimento.
A jovem estrela está cercada por um disco feito de pequenas partículas de poeira. As variações no sinal recebido pelo telescópio permitem estimar o tamanho dos grãos de pó.
Pequeninas partículas de poeira permeiam a lacuna mais saliente do disco, que tem um raio de 22 unidades astronômicas (cada unidade equivale à distância média do centro da Terra ao centro do Sol).
Interações gravitacionais e fricção entre gás e poeira, provavelmente, levaram os grãos maiores para fora dessa lacuna, dizem os pesquisadores.
A equipe calculou a massa do novo planeta com base na largura e profundidade do raio desse disco e descobriu que ele é provavelmente um pouco mais robusto que Netuno.
“Combinado com o tamanho da órbita e o brilho da TW Hydrae, o planeta seria um planeta gigante gelado como Netuno”, disse Tsukagoshi.
O telescópio usado nessa descoberta é composto por 66 antenas de alta precisão localizados num planalto do deserto de Atacama, a uma altitude de 5 mil metros.
As antenas dele capturam e acumulam ondas de rádio a partir de fontes astronômicas, permitindo aos astrônomos observarem através da poeira que escurece partes do céu.
Fonte: Último Segundo/Ciências/BBC BRASIL


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