Brasil vence Cuba pela Liga Mundial de Vôlei

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A reação foi espetacular. Após dois sets apáticos, o Brasil pôs os reservas em quadra e acordou para, no tie-break, bater Cuba com parciais de 18/25, 21/25, 25/16, 30/28 e 15/12. Com destaque para Lucão, que se redimiu de uma falha feia para se tornar o maior pontuador da partida, ao lado de Leon, com 20 pontos, a seleção somou dois pontos e ocupa a segunda colocação do Grupo F da Liga Mundial, atrás apenas da Rússia, com três.

Nesta quinta-feira, às 8h30m, o Brasil volta à quadra contra os Estados Unidos. Os americanos, precisam da vitória para seguirem vivos na competição já que, nesta quarta, perderam de virada para a Rússia por 3 sets a 1, parciais de 29/31, 25/16, 25/21 e 25/22.

Brasil para no bloqueio cubano
Nesta quarta-feira, a escalação brasileira teve duas novidades. A primeira, prevista, foi o retorno de Leandro Vissotto à equipe, recuperado de um edema na coxa sofrido no primeiro jogo em Tulsa, contra os Estados Unidos. Marlon, que entrou bem contra a Polônia nos últimos confrontos da fase de grupos, foi a surpresa.

Em quadra, Cuba começou a partida na frente, quebrando o passe brasileiro ao forçar o saque em Dante. Com Bell, melhor atacante da fase classificatória de acordo com as estatísticas da FIVB, e Leon se alternando nas pontas, os adversários abriram quatro pontos de vantagem (14/10), e Bernardinho pediu tempo.

Logo em seguida, o treinador promoveu a inversão, chamando Bruninho e Théo para reforçar o bloqueio.

Mas quem se destacou no fundamento foi Cuba, primeiro com Camejo e depois com Mesa. Os erros da seleção se multiplicaram, e nem com a restituição do time que começou a partida o placar ficou favorável. Em uma disputa pelo alto entre Vissotto e Leon, o cubano garantiu o primeiro set com folga: 25/18.

Irregular, seleção cede mais um set
A bronca no intervalo pareceu acordar o Brasil, que logo abriu 3/1. A pequena margem, porém, logo desapareceu, e uma boa série de Murilo foi apagada por ataques frustrados de Vissotto e Lucão. Após três pontos seguidos, os rivais assumiram a ponta (13/12), e Bernardinho colocou Bruninho em quadra.

A seleção conseguiu empatar em 18/18 mas, irregular, permitiu que Cuba permanecesse na frente, com vantagem oscilando entre um e três pontos.

Quando o Brasil atacava bem pelo meio, errava a mão no saque e desperdiçava a chance de encostar. Dois bloqueios seguidos sobre Leandro Vissotto deram o set para os cubanos e deixaram a seleção em situação complicada na partida: 25/21.

Reservas entram em cena e deixam a seleção viva no jogo
No terceiro set, o Brasil voltou com uma formação completamente nova, com Sidão, Giba, Théo e Bruninho nas vagas de Rodrigão, Dante, Vissotto e Marlon. Os reservas deram novo ânimo à equipe, que contou ainda com uma série de erros cubanos. Lucão finalmente se encontrou em quadra, e Murilo deixou o Brasil na frente pela primeira vez em uma parada técnica: 8/3.

O bloqueio da seleção passou a funcionar e deteve os ataques de Hernandez. Giba e Murilo também se apresentaram com qualidade, e ampliaram a vantagem para oito pontos: 16/8. Os jovens Cepeda e Leon até ensaiaram uma reação, mas a superioridade no placar já estava construída. Murilo, em ataque na diagonal, manteve o Brasil vivo na partida: 25/16.

Em set dramático, Lucão leva o Brasil ao tie-break
A quarta parcial foi a mais disputada desde o princípio. Com os cubanos novamente ligados e os brasileiros precisando vencer, cada ponto era comemorado com muita vibração. Cuba chegou ao primeiro tempo técnico na frente e, quando abriu 13/9, fez Bernardinho pedir tempo.

A seleção conseguiu a igualdade em 15/15 no serviço de Giba, mas sofreu com Leon e Bell na sequência. Quando Cuba fez 23/20, a partida ganhou contornos dramáticos. O Brasil voltou a empatar em 24/24, mas perdeu a chance de passar a frente quando Lucão perdeu o tempo da bola (veja no vídeo). Após dois matchpoints salvos, Bruninho deu ao central a se redimir e, pelo meio, fechar a parcial em 30/28.

Sem chance de errar no tie-break, a seleção abriu 2/0 em um bloqueio de Théo.Cuba tentou encostar, mas não conseguiu parar Lucão. Pelo meio, o central se tornou homem de segurança nas bolas decisivas. Quando era marcado pelo bloqueio, Bruninho acionava Murilo e Théo. Em um ataque de Hernandez para fora, a seleção conseguiu o que parecia impossível: 15/12 na parcial e vitória de virada.

fonte: GLOBOESPORTE.COM


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