A geração de empregos formais continuou crescendo no país em outubro, com a criação de 61.401 novos empregos de carteira assinada, uma alta de 0,20% em relação ao estoque de assalariados formais em setembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira. Entretanto, foi o pior resultado para o mês desde 2003.

O ritmo também caiu bastante em relação mesmo mês de 2007, quando foram criados 205.260 mil vagas, mostrando que o mercado de trabalho brasileiro já sente os primeiros efeitos da atual crise financeira global.

– O resultado continua sendo positivo e ao final de 2008 teremos o melhor resultado da história da geração de empregos no Brasil, com mais de 2 milhões de vagas criadas. Nos próximos dois meses o crescimento pode não ser o que esperávamos no início do ano, mas o desempenho até aqui garante esse resultado surpreendente – destacou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.

– Vale lembrar que entre janeiro e outubro deste ano os Estados Unidos perderam 1,2 milhão de postos de trabalho – acrescentou.

Nos dez primeiros meses de 2008, verificou-se a criação de 2.147.971 postos de trabalho ( 7,42%), saldo que se revelou o maior da série histórica para o período, superando em 18,5% o recorde anterior ocorrido em 2007 (1.812.252 postos de trabalho ou crescimento de 6,63%).

Nos últimos 12 meses, foram gerados 1.953.111 empregos formais ( 6,70%), resultado 27,88% acima do maior saldo anterior para semelhante período (novembro a outubro), ocorrido em 2007 (1.527.338 postos de trabalho ou 5,53%).