Enem: entenda o aumento da taxa de inscrição

Enem: entenda o aumento da taxa de isenção

Enem: entenda o aumento da taxa de inscrição

Atualização do valor da taxa de inscrição do Enem leva em conta a inflação anual e o período em que não houve nenhum reajuste, entre 2004 e 2014


Quando o Ministério da Educação anunciou o aumento da taxa de inscrição para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 muitas foram as críticas por parte dos candidatos ao notarem o aumento de mais de 20% de uma edição para a outra.
No Enem de 2016, a taxa era de R$ 68. Porém, para participar da prova este ano, o aluno terá que desembolsar R$ 82. Para entender o que aconteceu para essa atualização monetária subir, como muitos disseram, “acima da inflação”, é preciso levar em conta dois fatores.
O primeiro é que cerca de 6% se referem ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) relativos ao período de janeiro de 2016 a janeiro de 2017. Já os demais 14% são devido a correções do mesmo índice que não foram aplicadas por mais de 10 anos, desde 2004 a 2014.
Nesse período, o valor da inscrição permaneceu intacto, nos mesmo R$ 35, independente da oscilação no mercado e reajustes inflacionários de taxas de vestibulares. Sem contar a elevação no que se é gasto com o exame, que nesta edição, conta com novas medidas de segurança que geram gastos extras.
Mesmo mais caro, é vantagem optar pelo Enem
Ainda que a taxa esteja mais cara, o valor a ser pago para fazer a prova ainda é mais barato, quando comparado a outros vestibulares, como o organizado pela Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), que dá acesso à vagas na Universidade de São Paulo (USP).
A Fuvest, que é considerada o exames para ingressar no ensino superior mais caro do país, cobrou R$ 145 no ano passado. O que significa que o Enem ainda é R$ 63 mais barato.
Além disso, a prova administrada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) substitui a necessidade de fazer vários vestibulares, já que as notas são aceitas em diversas instituições de ensino superior no Brasil, incluindo as federais, e até no exterior.
O governo federal ainda divulgou que mesmo com a taxa mais alta, o que é cobrado na prova não paga o que é gasto por pessoa que realiza o vestibular. Em 2016, por exemplo, o custo por pessoa foi de R$ 91,49, o que significa que R$ 23,49 foi desembolsado a mais para cobrir as despesas por candidato.
É importante lembrar que é possível requisitar a isenção da taxa de inscrição do Enem para concluintes do ensino médio de instituições públicas e pessoas que comprovarem baixa renda.
Fonte: Último Segundo/Educaçâo/Ig. São Paulo


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