Avião da FAB leva barracas e mantimentos para desabrigados no Haiti

Avião da FAB leva barracas e mantimentos para desabrigados no Haiti

Avião da FAB leva barracas e mantimentos para desabrigados no Haiti

Além da ajuda brasileira, país receberá mais 20 profissionais ligados à organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF)

Uma aeronave Hércules, da Força Aérea Brasileira (FAB), parte de Brasília na próxima sexta-feira (14) para levar mantimentos aos desabrigados pelo furacão Matthew, no Haiti. Nessa remessa serão enviadas 75 barracas com área útil de 25 metros quadrados cada, usadas pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração.

De acordo com assessoria do ministério, as barracas que serão entregues por dois agentes da Defesa Civil Nacional são de fácil manejo e montagem, têm piso e cobertura de PVC e estrutura tubular de alumínio. As estruturas serão usadas por famílias que ficaram desabrigadas depois que o fenômeno, de categoria 4, assolou o país caribenho no último dia 4. No Haiti, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o número de pessoas afetadas chegou a 1,4 milhão.
O material reforça a ação integrada que tem sido coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores envolvendo outras pastas do governo. A expectativa é que novas ações de apoio, como envio de kits humanitários e medicamentos, sejam definidas em uma reunião marcada para a próxima semana. De acordo com o cronograma da FAB, a próxima remessa deve seguir para o Haiti no voo marcado para o dia 22 ou 23 de outubro.
Médicos Sem Fronteiras
Quase 20 profissionais ligados à organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) estão chegando ao país para reforçar o trabalho de atendimento às vítimas. Atualmente uma equipe de 26 pessoas da organização atua no local. No grupo de reforço estão quatro brasileiras – uma enfermeira, uma médica, uma administradora e uma promotora de saúde que fica responsável pelo contato com a comunidade avisando dos serviços disponíveis para sobreviventes.
O MSF no Brasil não recebeu informações atualizadas sobre a situação no país. De acordo com os últimos contatos com as equipes que estão em campo na península de Tiburón e nas províncias de Artibonite e Nord-Ouest, a população está sem acesso à água potável e o problema de surto de cólera que já tinha sido identificado no local pode se agravar.
Nas províncias de Artibonite e Nord-Ouest, por exemplo, centros de saúde e de tratamento da doença foram danificados. Nestas regiões, os moradores que perderam poços e redes de água tratada estão usando água de rios e outros pontos sem tratamento. Em Port-à-Piment, foram registrados cerca de 40 casos da doença. A falta de água potável também é problema em Petite Rivière de Nippes, onde a equipe realizou cerca de 200 consultas médicas nos últimos dias, principalmente de feridos nos pés após terem caminhado em áreas inundadas.
Na cidade de Jérémie, onde o hospital de referência foi atingido, ficando sem água e eletricidade, há grande concentração de sobreviventes. Jérémie recebeu o primeiro pelotão do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) no último dia 7, que foi encarregado de abrir estradas para que os caminhões com água e comida chegassem às populações afetadas.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), há registro de cerca de 28 mil casos desde o início do ano e mais de 240 mortes. Nos últimos dias, a Organização das Nações Unidas (ONU), que já tinha alocado US$ 5 milhões para assistência aos afetados no Fundo Central de Resposta de Emergência, fez um apelo para que a comunidade internacional de doadores reúna cerca de US$ 120 milhões para a resposta humanitária.
Estados Unidos
Nos Estados Unidos, o número de mortos na passagem do furacão subiu para 34. A maior parte das vítimas, 18, residia na Carolina do Norte, onde muitas pessoas morreram afogadas em carros inundados pelas enchentes.
Bermudas em estado de alerta
Enquanto isso, outro furacão se formou no Atlântico, o Nicole, e se encaminha para as Bermudas, que já entraram em estado de alerta. A tempestade viaja com ventos de até 140 km/h, e é previsto um aumento da força antes de atingir o território ultramarino britânico, o que deve ocorrer nesta quinta-feira (13).

Fonte: Último Segundo/Mundo/*Com informações da Agência Brasil e Ansa Brasil.


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