Símbolo da Operação Lava Jato, ‘Japonês da Federal’ é preso em Curitiba

Símbolo da Operação Lava Jato, 'Japonês da Federal' é preso em Curitiba

Símbolo da Operação Lava Jato, ‘Japonês da Federal’ é preso em Curitiba

Agente ficou conhecido por acompanhar prisões da operação e se tornou até tema de marchinha de carnaval neste ano

O agente da Polícia Federal Newton Hidenori Ishii, que ficou nacionalmente conhecido como o “Japonês da Federal”, foi preso em Curitiba, na tarde de terça-feira (7). Segundo a assessoria de comunicação da PF, o agente foi conduzido para a Superintendência na capital paranaense em um mandado emitido pela 4ª Vara da Justiça Federal em Foz do Iguaçu.

Newton Ishii foi um dos 23 policiais federais alvos da Operação Sucuri, que investiga o envolvimento de agentes em casos de contrabando internacional de mercadorias, permitindo a entrada no Brasil de produtos vindos do Paraguai por meio da fronteira em Foz do Iguaçu. Ele enfrenta três processos derivados da investigação: um criminal, um administrativo e um terceiro por improbidade.

Em março, ele teve a sentença por corrupção mantida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por facilitar a entrada de produtos contrabandeados do Paraguai ao Brasil. Com a condenação confirmada pela Justiça, o agente deve começar a cumprir a pena, de quatro anos e dois meses, a partir de agora. Ainda não se sabe se ele precisará ser detido ou se poderá cumprir prisão domiciliar portando tornozeleira eletrônica.

Ídolo nacional
O agente Ishii alcançou fama nacional durante o cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão da Operação Lava Jato, iniciada há dois anos. Fotografado conduzindo presos de renome da operação, como o ex-ministro José Dirceu, ele ficou conhecido como o “Japonês da Federal” e se tornou uma espécie de ícone nacional contra a corrupção.
No começo do ano, ele foi homenageado em uma marchinha de carnaval. A música, escrita pelo compositor Thiago de Souza, traz no refrão “Ai meu Deus, me dei mal, bateu à minha porta o Japonês da Federal”. E o interlocutor fictício se defende de Ishii, alegando que “o senhor está errado!/Sou trabalhador, não sou lobista, senador ou deputado!”.

Chefe do Núcleo de Operações da Polícia Federal em Curitiba, ele também gravou um vídeo no final do ano passado pedindo que fossem convocados os policiais aprovados em concurso para a PF. No vídeo, Ishii diz que os agentes eram necessários para ajudar a corporação a combater a corrupção no Brasil.

Fonte: Último Segundo/Brasil/Ig. São Paulo


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