Microsoft cria programa para diminuir pornografia infantil

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A Microsoft anunciou nessa segunda-feira (19), que fechou uma parceria com a fabricante sueca de tecnologia NetClean para um projeto que tem como objetivo combater a propagação da pornografia infantil na web.

O acordo prevê que gigante de Redmond doe o seu software de imagens PhotoDNA para a polícia e autoridades locais para ajudar na detecção de imagens de abuso infantil na Internet, ajudando assim na detecção dos infratores.

Segundo declaração de Bill Harmon, conselheiro geral da Unidade de Crimes Digitais da Microsoft, o objetivo da empresa é tornar as investigações mais ágeis, fortalecendo a capacidade das autoridades em identificar pessoas, resgatar vítimas e localizar pessoas envolvidas com o abuso infantil.

Um dos grandes desafios da pornografia infantil na Internet é que a grande quantidade de imagens publicadas na web tornam cada vez mais difícil a busca de fotos específicas dentro de um mesmo tema, principalmente quando essa imagem se refere a algum caso de abuso infantil.

Mais de 65 milhões de imagens e vídeos de exploração sexual infantil foram analisadas pelo Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas desde 2002. Na busca, 10% das imagens encontradas são de crianças e bebês.

Em maio de 2011, a Microsoft começou a compartilhar a tecnologia do PhotoDNA com o Facebook, com um objetivo semelhante: prevenir a circulação de pornografia infantil na rede social mais popular do mundo.

O PhotoDNA foi desenvolvido pela Microsoft, em parceria com a Dartmouth College em 2009, o software é capaz de criar uma espécie de “impressão digital”, que identifica as imagens através de uma combinação matemática exclusiva.

A tecnologia não permite a identificação das pessoas nas fotos, mas o recurso já é eficiente o suficiente para que as autoridades policiais possam identificar as pessoas através de combinação de imagens.

O sistema também permite aos investigadores descobrirem se uma foto específica é nova, ou se é uma foto antiga, que está em circulação novamente na web. No caso das fotos serem novas, a polícia pode focar os seus esforços em localizar os perpetradores do abuso infantil na web.

A ferramenta também vai ajudar na busca das imagens que podem ter passado desapercebidas durante alguma verificação.

fonte: Eduardo Moreira


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