Fiscais da prefeitura do Rio apreendem mercadorias na orla de Copacabana

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Fiscais da prefeitura do Rio apreenderam, no final da manhã deste sábado (31), mercadorias de dois ambulantes que trabalhavam na orla de Copacabana, na Zona Sul. Apesar de serem vendedores autorizados, eles estavam usando isopores sem a marca específica a qual têm permissão para vender.

Um dos ambulantes estava sem a camisa e o crachá de identificação, segundo os fiscais de Controle Urbano, da prefeitura do Rio.

“Eles têm autorização para vender no local, mas têm que colocar todo o produto dentro das caixas identificadas com a marca”, diz um dos fiscais. “Se não fazemos esse controle, eles vendem mais do que podem”, conclui.

O vendedor Carlos Alberto da Silva, um dos que teve parte da mercadoria retida, discorda e diz que há abuso de poder. “Eles não podem apreender a nossa mercadoria assim. Temos a autorização”, reclama. Segundo ele, os isopores sem a identificação são para guardar mercadorias que servem para repor o estoque a ser vendido.

“Não temos lugar para guardar as bebidas que serão vendidas durantes o dia a não ser dentro desses isopores”, explica Carlos.

Outro problema, segundo os fiscais, é a falta do uniforme. Um outro vendedor que teve parte de sua mercadoria apreendida estava sem o uniforme de identificação. “Você pode ver que ele está sem o uniforme. Mais um erro”, diz um dos fiscais da prefeitura.

Segundo o Centro de Operações, as mercadorias são levadas para a base da prefeitura, que fica na Rua República do Peru, em Copacabana. Ainda segundo os fiscais, as mercadorias retidas ficam à disposição dos fiscais na base da prefeitura.

Os ambulantes, no entanto, reclamam que a mercadoria tem que ser contada antes de ser levada, para evitar qualquer tipo de problema na hora da devolução dos produtos apreendidos.

“Eles não podem levar nossa mercadoria e contar lá, na base. Temos que conferir quantas bebidas eles estão levando”, reclama Carlos Alberto.

Os fiscais garantem que agiram da forma correta. “Podemos levar a mercadoria sem contar, sim”, diz um fiscal. “Se formos contar a mercadoria aqui, na orla, vai causar aglomeração e mais confusão. Os ambulantes podem confiar que não vamos fazer nada com os produtos apreendidos”, garante. Segundo a prefeitura, os vendedores que vão até a base instalada na Rua República do Peru precisam assinar um termo para receberem a mercadoria de volta.

fonte: Roberto De Martin


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