Em turnê pelo Brasil, vocalista do McFly fala sobre a mania que os músicos têm de ficar pelados

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Enquanto a maior parte dos artistas famosos corre dos paparazzi, os quatro garotos do McFly querem mais é se mostrar. E pelados.

Os ingleses, que fazem shows, a partir desta sexta-feira, em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, posaram nus para a revista gay “Attitude”, em julho do ano passado, depois de aparecer várias vezes sem roupa por aí.

Em 2006, fizeram striptease no clube londrino G.A.Y.; no ano seguinte, ficaram nus numa apresentação em Belfast; e, em 2007, durante uma entrevista à britânica Radio 1.

– Não sei o que acontece (risos). Só sei que, volta e meia, aparecemos pelados. Isso é coisa dos outros rapazes. Na verdade, é o Harry (Judd, baterista) que gosta – entrega o vocalista e guitarrista Tom Fletcher, em uma conversa por telefone com a Megazine. – A gente curte se divertir. Então, se isso inclui tirar a roupa de vez em quando, tudo bem.

Esta vai ser a terceira passagem do McFly pelo Brasil. A banda, que ainda conta com a guitarra e o vocal de Danny Jones e o baixo de Dougie Poynter, traz agora a turnê do quinto e mais recente disco, “Above the noise”. Nas duas outras vindas ao país, em 2008 e 2009, os garotos nem conseguiram sair do hotel, por conta da confusão de meninas acampadas na entrada.

– Adoramos as fãs brasileiras, elas são loucas no bom sentido. Alguns dos melhores shows das nossas vidas rolaram no país de vocês – elogia o guitarrista, prometendo que seu comportamento com as meninas não vai mudar, agora que está noivo (desde abril).

A turnê brasileira, que inclui outras cidades do país, será um importante retorno de Dougie aos palcos, depois de o baixista passar um mês internado em uma clínica de reabilitação. Segundo a banda, o músico estava tendo problemas para superar o término do namoro com a cantora Frankie Sandford.

Tom garante que o grupo esteve ao lado de Dougie durante o processo.

– Foi um tempo difícil, mas ele está 110% recuperado.

Por mais que sua qualidade musical seja questionada pela crítica, o McFly é um hit absoluto de público no Reino Unido. Já ganhou um Brit Award, em 2005, por Melhor Show Pop, e vendeu cerca de 8 milhões de CDs no mundo. O grupo entrou para o “Guinness: o livro dos recordes” como a banda mais nova a ter um disco de estreia ocupando o topo das paradas britânicas logo na primeira semana de vendas – os donos do título, até então, eram os Beatles.

Tanto sucesso gerou para os meninos um convite para estrelar um reality show na Inglaterra. Exibidos que só eles, claro que os caras aceitaram e, desde fevereiro, há câmeras seguindo os rapazes (na estrada e até em casa). O programa “McFly on the Wall” estreou lá fora na última quarta-feira.

– É tudo genuíno, sem encenação – avisa Tom, que diz nem ligar para a superexposição: – Sempre tivemos pessoas nos filmando em todo lugar, desde que começamos, aos 16 anos. É uma chance de mostrar como somos na intimidade.

A internet é outra ferramenta que o McFly usa – até demais, segundo Tom – para manter contato com os fãs. A banda tem um site bastante arrojado, apelidado de SuperCity. Você paga a taxa anual mínima de US$ 60 e interage com outros fãs, baixa músicas, tem acesso a vídeos exclusivos, games etc. As atividades rendem pontos, que podem ser trocados por prêmios que vão desde um skin para computador até um encontro particular com os astros.

– A internet tomou conta das nossas vidas. Sempre estamos pensando em alguma ferramenta virtual melhor. Aliás, o site vai passar por uma grande reforma em outubro.

Ficamos curiosos para saber qual será o próximo passo: levar um McFly para casa?

fonte: Marina Cohen, O Globo


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