Darly Silva, presidente da Vai-Vai, nega ter incitado invasão no Anhembi

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O presidente da Vai-Vai, Darly Silva, conhecido como Neguitão, negou ter incitado as pessoas a invadir o espaço de apuração no incidente ocorrido na última terça-feira (21), no Anhembi, na Zona Norte de São Paulo, quando integrantes e dirigentes de escolas de samba entraram no local, rasgaram e espalharam votos das agremiações.

“Não existe incitação [à violência]. A gente vive num estado democrático onde cada um pode se manifestar. A Vai-Vai apenas se manifestou para reivindicar as notas dos jurados”, afirmou.

O advogado da Vai-Vai, Davi Gebara Neto, disse que Neguitão não vai ser indiciado nem assinar termo circunstanciado. Neguitão prestou depoimento nesta segunda-feira (27) na Delegacia Especializada de Atendimento ao turista (Deatur).

O presidente da Vai-Vai disse não conhecer Tiago Ciro Tadeu Faria, integrante da Império de Casa Verde que entrou no local de apuração e rasgou votos. Tiago afirmou, em depoimento à Polícia Civil, que havia uma combinação entre as escolas para que nenhuma fosse rebaixada.

“Nunca vi o Tiago na minha vida, não conheço. Eu vim [depor] porque estava no momento [da confusão] e vi o que aconteceu”, afirmou o presidente da Vai-Vai.

A troca de jurados continua sendo questionada por Neguitão, que admitiu, desta vez, que a Mocidade Alegre é campeã do carnaval em São Paulo.

“A reunião antes da apuração era para falar da troca de jurados, só isso. Continuo discordando da troca”, afirmou o presidente da Vai-Vai. Ele afirmou ainda que não houve acordo para que nenhuma escola fosse rebaixada.

“Isso de combinação de não cair não existe, tanto que caiu. A gente não concorda com a violência”, afirmou.

Liga
Pouco antes do depoimento de Neguitão, o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, Paulo Sérgio Ferreira, compareceu à Deatur e disse que ainda é cedo para falar em punições aos dirigentes das escolas envolvidos na confusão durante a apuração do resultado do carnaval.

Ele prestou depoimento e considerou ser necessário que o inquérito seja concluído para que possa tomar medidas quanto ao incidente.

“Ainda não dá para punir, tem que concluir o inquérito inteiro. Eu tenho que aguardar, não posso ir tomando [a decisão de punir] um ou outro”, afirmou. Ele defendeu o diretor da Camisa Verde e Branco, Alexandre Salomão, que foi indiciado na última sexta-feira (24) por supressão de documentos.

“As notas mesmo não foram rasgadas por ele [Salomão]. Ele apenas jogou os envelopes para o alto”, disse o presidente da Liga. “Comprovadamente dentro da Liga tenho todas as notas que foram apuradas. Por enquanto o que sabemos é que ele pegou envelopes vazios”, afirmou.

O presidente da Liga disse ter entregue documentos ao delegado que comprovam o que ocorreu durante o conflito na apuração.

“Deixamos bem claro [ao delegado] o que foi falado em todas as reuniões, o que estava combinado com os presidentes, trouxemos cópias das documentações”, ressaltou.

O presidente da Liga também negou que tenha havido acordo entre as escolas de samba para que nenhuma fosse rebaixada. O delegado Luiz Fernando Saab, da Deatur, disse ter convocado Ferreira para explicar a questão dos jurados suplentes convocados para a apuração.

fonte: Rafael Sampaio


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