Tenente Daniel Benitez é o 1º a depor e nega participação em morte de juíza

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O primeiro policial militar ouvido no caso do assassinato da juíza Patrícial Acioli, executada com 21 tiros em 11 de agosto em Niterói (RJ), tenente Daniel Benitez, negou envolvimento no crime.

Após três horas e 15 minutos de depoimento, realizado nesta terça-feira na Divisão de Homicídios (DH), Benitez declarou ser inocente, segundo o advogado que o acompanhou, Saulo Salles.

“Ele negou a autoria e vamos comprovar isso na marcha do processo. Não tem nenhuma prova. É inocente de todas as acusações”, disse o advogado.

Salles declarou que Benitez estava perto do Fórum de São Gonçalo no dia do crime e que ligou para a advogada que o defende em outro processo sobre a morte de um rapaz.

“Ele entrou em contato com a advogada e ela informou que a juíza Patrícia Acioli iria decretar a prisão dele e dos outros indiciados em um possível auto de resistência que se transformou em um processo de homicídio. A advogada estava no fórum, então ele foi ao encontro dela para tentar entrar em contato.”

O advogado disse ainda que o tenente negou ter estado próximo ao condomínio onde a juíza morava, em Niterói. “Agora vamos esperar a autoridade policial se manifestar, e vamos combater com os recursos cabíveis.”

O depoimento terminou por volta das 17h, quando começou a ser ouvido outro policial, um cabo também acusado de envolvimento no crime. Está marcado para hoje ainda o depoimento de outro militar.

Desde o assassinato, agentes da DH cumpriram uma série de mandados de busca e apreensão com o objetivo de encontrar as armas utilizadas no assassinato da juíza. As buscas de hoje foram realizadas em casas de militares do Grupo de Ações Táticas (GAT) do 7º Batalhão (São Gonçalo), acusados de participar da morte de um jovem de 18 anos no dia 3 de junho, no Morro do Salgueiro, em São Gonçalo.

O delegado Felipe Ettore, titular da DH, chegou a dizer que a morte da juíza foi a forma que os PMs tiveram de tentar evitar a prisão pela morte desse rapaz. “Eles não sabiam que os mandados haviam sido expedidos pouco antes da execução”, afirmou.

fonte: Agência Brasil


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