Ginástica feminina do Brasil brilha no salto e na trave e está na final

Ginástica feminina do Brasil brilha no salto e na trave e está na final

Ginástica feminina do Brasil brilha no salto e na trave e está na final

Ginástica feminina do Brasil brilha no salto e na trave e está na final

Após três subdivisões, a seleção brasileira feminina de ginástica artística garantiu o 5º lugar na classificação geral por equipes e conquistou a vaga na final nos Jogos Olímpicos do Rio. As brasileiras agora aguardam Estados Unidos, Holanda, Japão, Canadá e França entrarem em ação neste domingo para a definição dos oito finalistas.
O Brasil obteve um dos melhores desempenhos na trave e no salto. A fraca atuação no solo e nas barras assimétricas, por sua vez, causaram grande impacto na pontuação final da equipe. No total, o País acumulou 174,054 nos quatro aparelhos. O desempenho das jovens ginastas brasileiras merecem destaque. Rebeca Andrade ocupa o primeiro lugar no individual geral e Flavia Saraiva está em 7º na disputa com as ginastas mais completas do mundo, além de aparecer na liderança da trave até o momento.

A carismática Flavinha deu um show na trave na classificatória. Com a maior nota de partida das brasileiras, a jovem de 16 anos também teve a melhor execução e garantiu 15,133. O resultado deixou a atleta na liderança do aparelho e surpreendeu até mesmo a ginasta, que levou as mãos à frente da boca. Ela já tinha saído sorridente da área de competição e distribuindo tchauzinhos.

Antes de Flavinha, mais 36 ginastas já haviam se apresentado na trave. A brasileira Daniele Hypolito sofreu diversos desequilíbrios, mas cravou a saída e garantiu 14,266. E Jade Barbosa não fez um bom papel, obtendo 13,600. A ginasta ficou na torcida pelo sucesso de Rebeca Andrade, que garantiu 14,200. Assim, a baixa nota de Jade foi descartada.
O Brasil deixou bastante a desejar no solo. Em sua quinta Olimpíada, Daniele teve o pior desempenho entre as brasileiras no aparelho, que é um dos seus pontos fortes, e somou 12,400. A veterana de 31 anos escorregou e caiu de bunda em um dos saltos, na acrobacia seguinte, pisou para fora do limite do tablado. Enquanto aguardava a nota, usou o telão para pedir desculpas ao público presente na Arena Olímpica do Rio.
Jade também cometeu falhas e foi penalizada com um décimo por pisar fora da linha do tablado antes mesmo de saltar. Mas a nota 13,733 entrou para a conta da equipe brasileira. Ao som de Beyoncé, Rebeca empolgou o público e saltou alto. No entanto, apresentação lhe rendeu 14,033 – a mesma pontuação obtida por Flávia. O encanto da pequena ginasta levou o público a vaiar a avaliação dos árbitros.

As brasileiras tiveram chance de dar a volta por cima no salto. Lorrane Oliveira entrou para somar para a equipe, garantindo 14,833. E Jade conseguiu se redimir com a nota 14,900. A melhor pontuação ficou por conta de Rebeca. O ótimo desempenho lhe rendeu 15,566, nota que seria suficiente para a brasileira conquistar a medalha de bronze no Mundial de Glasgow, em 2015.

Como Rebeca realizou apenas um salto, ela não pode entrar na disputa da final pelo aparelho e sua nota contou somente para a disputa por equipes. Enquanto as anfitriãs aguardavam a próxima rotação, a britânica Elissa Downie sofreu uma queda feia no solo e saiu amparada pelos médicos. Com 12,500, a ginasta ainda conseguiu uma melhor nota que Daniele Hypolito. No entanto, o incidente a fez abandonar a competição.
Por fim, foi a vez das barras paralelas assimétricas. E as brasileiras mostraram evolução no aparelho neste domingo. Jade aproveitou o bom momento e arrancou 14,933, encerrando sua participação com um sorriso. As outras duas notas válidas foram de Rebeca (14,266) e Lorrane (14,158). Já Flavinha sofreu uma queda durante a série e ficou com apenas 12,733, fechando a participação do Brasil na classificatória.

Destaque

Aos 17 anos, a ginasta Rebeca Andrade não se intimidou com a responsabilidade e ajudou o Brasil a encaminhar a classificação para a final por equipes, neste domingo, na Olimpíada do Rio de Janeiro. Sua importância para o conjunto é motivo de orgulho para a jovem.

“Fico feliz por saber que elas precisam de mim, não sou só mais uma. É muito bom saber que você pode ajudar a equipe”, exalta.
Fonte: Último Segundo/Olímpiadas 2016/Estadão


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